A ONU EM FAVOR DA DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS
Pelo
visto, parece que as únicas pessoas que vêem e reconhecem o uso de drogas
entorpecentes e alucinógenas como um risco à saúde pública, à vida psicossocial
do individuo e do grupo, e à família, são os familiares e os próprios
dependentes químicos que lutam por uma recuperação.
Para
estes, a descriminalização do uso de drogas traz em seu significado muito mais
do que o discurso sensacionalista e ideológico dos grupos que, de forma
organizada, engajada e global, militam pela liberação. Traz no bojo de suas conseqüências
o medo como antecipação da angustia do familiar ou dependente ser obrigado ou obrigada
a ver o drama da drogadicção consolidado por meio de lei.
Pois é
isso o que acontece quando tal questão transforma-se pauta da agenda da ONU.
Em notícia
publicada hoje no portal Folha, a ONU já elaborou um documento que apresentará
na próxima semana em Viena sugerindo a descriminalização (que se diga: global)
das drogas. Leia a notícia completa aqui.
Tal
postura da ONU não é uma surpresa. A volumosa soma de milhões investidos por
grupos e empresas em forma de doação à ONU para atingir determinado fim, também
não deve ser. Foi assim no início do século XX quando a mesma situação
acontecia em relação ao Tabagismo e ao alcoolismo nos países desenvolvidos. E
os primeiros a lucrar estrondosamente foram os grupos e empresas que apoiaram o
uso livre dessas drogas. Já, quem perdeu, foram as milhões de pessoas e famílias
que acreditaram no discurso bem intencionado da época.
É preciso que as
pessoas, familiares e seus adictos, continuem na luta e no esforço incansável e
objetivo da recuperação, superação ou resiliência. Com força, fé, coragem e
alegria. Assumindo suas capacidades e potenciais para a própria superação e
recuperação. Não deixando-se envolver ou serem dominados por discursos ideológicos,
políticos ou sensacionalistas. Mas, desenvolvendo e apoiando atitudes em favor
da vida, saudável no ser humano como um todo. Em sua forma biológica, psíquica
e social.
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