O FUTURO DO TRABALHO DAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS EM RISCO
O árduo e
excelente trabalho que têm realizado diversas comunidades terapêuticas respeitosas
no Brasil pode ter o seu futuro seriamente prejudicado (e se possível até
coibido) no que depender das intenções e projeto do próximo ministro da Saúde,
Arthur Chioro. Essa é a indicação de leitura do nosso presidente da FEAE, Carlos
Alberto Torres Ribaldo sobre matéria publicada no Blog da revista Veja e também
alertada pelo Dr. Ronaldo Laranjeira.
Abaixo, segue
alguns trechos da matéria feita pelo jornalista Reinaldo Azevedo:
“Arthur
Chioro, futuro ministro da Saúde, é um conhecido militante, digamos,
“antimanicomial” e adversário ferrenho das comunidades terapêuticas, que a
própria Dilma chegou a considerar aliadas preferenciais no combate ao crack. A
militância antimanicomial, como se sabe, resultou, entre outros desastres, na
quase ausência de leitos psiquiátricos no Brasil — que tem 0,15 leito por mil
habitantes. Os ricos têm onde internar seus dependentes e seus doentes mentais.
Os pobres que se danem.”
Nas
palavras do próprio futuro ministro da Saúde, acredita ele que:
“[...] antes
de tudo, que a liberdade é terapêutica, é possível construir uma rede que
prescinda das comunidades terapêuticas, prescinda dos hospitais psiquiátricos,
do manicômio, e possa cuidar em liberdade, cuidar com dignidade, cuidar
respeitando os direitos humanos, cuidar trazendo o problema do álcool e das
drogas como um problema da comunidade, e não um problema que se resolve com
exclusão, com repressão e sem perspectiva de vida.”
Conforme
palavras do jornalista Reinaldo Azevedo:
“Foi
assim, com esse raciocínio, que tem muita ideologia e pouca técnica, que os
pobres ficaram sem ter onde colocar seus doentes e seus viciados”.
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