Cooperação: diferentes ações, um mesmo objetivo.
Neste mês de Outubro, todos nós do Amor-Exigente refletimos sobre as propostas sugeridas pelo 10º princípio básico de Amor-Exigente: A cooperação.
Com isso, iniciamos este mês com uma breve introdução ao tema, proporcionando uma abertura clara, amiga e consciente à proposta. Vejamos.
Quando
refletimos sobre cooperação, estamos a nos conscientizar de que a necessidade
do alvo a alcançar, assim como a felicidade do “prêmio” almejado,
essencialmente é de todos. Sendo assim, cooperar significa que necessidades e
felicidades precisam ser compartilhadas com o grupo, ou seja, os desafios ou
objetivos devem ser experimentados em comunidade (comum-unidade). Portanto,
diferenças nas ações, porém unidade no objetivo; diferenças na substancia, porém
unidade no resultado.
Vejamos
como isso pode ser possível, na fala de Fabio Otuzi Brotto, em uma parte de sua
obra intitulada - A Pedagogia da Cooperação: Construindo um Mundo onde todos
podem vencer:
Focalizar um processo de
Cooperação é ser como a luz acendida no quarto escuro. É apenas ajudar a
iluminar a situação para que cada um descubra seu próprio caminho, dê seus
próprios passos e siga na direção de sua própria transformação. E que, além
disso, se mantenha aberto em colaborar com aqueles outros que estão, assim como
ele mesmo, no infinito caminho de seu eterno reencontro.
Enquanto promotores e agentes da
Cooperação, nossa tarefa é criar e manter um ambiente de Cooperação,
suficientemente favorável, para o desabrochar da consciência de Cooperação em
cada pessoa, em cada grupo, em cada instituição e em toda a comunidade.
Começar e terminar com todos
juntos! (Eu gosto muito desta pista!).
Sabe, ela dá aquela sensação da
gente fazer parte de um time. Um time se mantém firme diante dos maiores
desafios (até quando o desafio maior é o próprio time) e celebra juntos cada
pequena conquista. Tem, também, aquela fidelidade a toda prova. A dos pactos de
sangue (que às vezes é o da cuspidela na palma da mão… dói menos e é tão firme
como os outros, né?), de mano-pra-mano… Coisas de uma cumplicidade deliciosa!
Nem sempre conseguimos realizar um
processo de Cooperação mais robusto, que apareça muito. Mas, começar e terminar
com todos juntos, é tão simples de fazer que cabe em qualquer lugar, situação e
grupo. E por ser assim tão simples é que é maravilhosamente potente.
Pode ser através de uma história
contada, de uma dança dançada, de um jogo jogado… E até por um silêncio
compartilhado. O que vale é sermos e estarmos todos juntos… Pelo menos no
começo e no final da caminhada. Muita coisa pode acontecer durante uma jornada
coletiva. Aconteça o que acontecer, começamos e terminamos juntos!
Espero que com estas dicas, pistas
e toques, tenhamos todos e todas uma boa clareza sobre alguns dos procedimentos vinculados à
Cooperação. Com eles na mente e no coração, poderemos seguir caminhando em
frente, descortinando outras paisagens, atravessando campos novos e circulando
por alguns dos processos facilitadores
da Cooperação.
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