Dia 26 de Junho: Dia Internacional de combate às drogas e ao tráfico

Refletindo sobre a Prevenção de drogas: Indo além do comum!




Por Cláudia Fabiana de Jesus- Psicóloga/ Mestre em Psicologia da Saúde clafaje@hotmail.com

A prevenção de substâncias psicoativas é muito falada, discutida e indicada pelos profissionais e por aqueles que estão ligados a temática. Porém, na realidade há muitos trabalhos preventivos a se realizar. A prevenção de drogas muito discutida se refere a falar sobre os prejuízos das drogas, a realização de palestras e eventos informativos sobre o fenômeno, a transmissão da experiência com drogas de pessoas que superaram a problemática, campanhas e eventos isolados em diversos campos, enfim, há alguns trabalhos com este cunho preventivo e são escassos os trabalhos com acompanhamento a médio e longo prazo e sistemático.

Além desta abordagem, a qual é mais divulgada e conhecida, há a abordagem que se refere a focar a saúde e não o comportamento patológico. Neste aspecto, chama-se de atividades ou intervenções que promovam saúde em diferentes contextos e em diversas fases da vida. Assim sendo, a prevenção de substâncias psicoativas diz respeito a promoção de saúde, ou seja, trabalhos que focam o bem estar, a qualidade de vida, a ambientes, hábitos e comportamentos saudáveis, bem como, espaço de lazer e de prazer e maneiras de viver o cotidiano construtivamente.

Sugere-se que a saúde seja cultivada em diferentes campos do cotidiano do ser humano. Indica-se mais atividades voltadas para o desenvolvimento do ser humano, valorizando fatores construtivos, desenvolvendo a pessoa em seus diferentes aspectos, tendo como base a auto estima, o estabelecimento de metas e sonhos, a capacidade de superar as dificuldades, a capacidade de expressão de sentimentos, a qualidade na convivência em grupo e o desenvolvimento do autoconhecimento.

Enfim, acredito que a prevenção em substâncias psicoativas começa quando se planeja um filho promovendo atitudes e comportamentos saudáveis. Observa-se que o cuidador, o pai, a figura de autoridade, o responsável, e adulto, tem a missão de transmitir que a vida nos possibilita o desenvolvimento de si mesmo e, que por isto, deve-se haver o entusiasmo pela vida. O entusiasmo em viver deveria ser mais vivenciado pelas pessoas.

O entusiasmo em viver pode impedir uma pessoa ao uso de drogas e, ao mesmo tempo, pode naquele que usa drogas, ser o motivo para querer largar. Atualmente, falta o encantamento pela vida. Necessitamos de homens e mulheres com mais interesse pela própria existência.


“A mensagem mais importante que deveríamos passar para os filhos é de que a experiência de viver é interessante” (Claudia Fabiana de Jesus).


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